terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Relógios, que Tempo Dão, num Segundo...

RELÓGIOS, QUE O TEMPO DÃO,
NUM SEGUNDO...
 
Relógios, que o Tempo dão,
no PONTEIRO dos SEGUNDOS,
que se afasta do PRIMEIRO SEGUNDO,
SEGUNDO a SEGUNDO, segundo o Tempo,
encontrando o SEGUNDO PONTEIRO,
sessenta SEGUNDOS depois...
O PONTEIRO dos MINUTOS, que de MINUTOS sessenta,
assenta noutro PONTEIRO, o TERCEIRO,
que conta HORA a HORA, vinte e quatro,
para num DIA se tornar,
e trinta DIAS depois, num MÊS se transformar,
porque MÊS após MÊS,
de doze, ANO farão,
no Calendário do Tempo,
por Relógios, que o Tempo dão...
E o Tempo que no Tempo se esfumou,
em UM SEGUNDO se transformou:
De 13 em 14 se tornou,
que do VELHO se deixou,
e no NOVO se apresentou...
 
Réjo Marpa 
 
PRÓSPERO ANO NOVO
ABREIJOS, REINALDO E TERESA...
 
Relógios, que o Tempo dão, num Segundo
Foto de Teresa de Mendonça e Conceição

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

UM CONTO DE NATAL NUMA ESTRELA

UM CONTO DE NATAL NUMA ESTRELA
 
Lá p'ró Sul, no meio de um Deserto, vive uma Estrela brilhante,
por tal exuberante, que se exibe sem embaraço nesse Espaço
a que deu o nome de NAMIBE...
Um dia, numa Noite interessante de Luar mais vibrante, viu Cristo Rei
de braços abertos, que de tão pertos as outras Estrelas vinham abraçar,
tendo todavia que esperar numa estafante e interminável fila,
naquele lugar, que resolveu chamar de HUILA...
Após ter visto isto, decidiu viajar no Tempo, e descobriu a Tempo,
um fio de água vadio num Rio solitário que avançava por aquela Região,
como que uma Procissão Solene, e claro a nossa Estrela olhou,
e baptizou o Local de CUNENE,,,
Logo a seguir, deixou-se ir por uma área considerável, mesmo infindável,
e num sentimento profundo, pensando estar em Terras do Fim do Mundo,
e rodopiou como se dançasse um Tango, e gritou:
Serás KUANDO-KUBANGO...
Curiosa, lá foi garbosa, mas de repente parou ciente de ter encontrado
o Paraíso por si imaginado, numa Baía formosa, ou também mais além
numa Planície frondosa, de cor rubra tão bela,  que não hesitou,
e o seu Nome gravou: BENGUELA...
Depois, bem, depois veio uma aragem que a empurrou para o centro,
e que lhe mudou o rumo à viagem, mas que dentro do espirito de aventura,
a nossa Estrela que é uma ternura, não se importou, pois viu,
uma Terra deslumbrante que de tão verdejante, e sem qualquer "mambo",
num tom forte disse: Ficarás HUAMBO...
E, ali ao lado, por tanto Rio atravessado, a nossa Estrela de sorriso
arregalado, não hesitou, olhou, e considerou sem hesitação,
mas com determinação e Fé: Tu, chamar-te-ás de BIÉ...
Muito animada e também determinada, continuou a prospecção,
e com grande admiração, avistou Terra rica em Agricultura e Minério,
com Cultura no Mistério de seus Rios, Quedas d' Água,
ou na mágoa das inundações, sem hesitações, ou qualquer problema,
como era seu pensamento e lema, com afeição e paixão
a este Local rico, proclamou-o de MOXICO...
De repente, uma Luz fluorescente, mesmo gritante, é realce
preponderante numa Região onde abunda Diamante, que de tão rica,
a nossa Estrela muito forte, toma uma posição de grande Porte,
dividindo o Nome LUNDA, em LUNDA-SUL e LUNDA-NORTE...
A sorrir, continua a sua Peregrinação e encontra mais uma Região
e um dos pontos maravilhosos, estrondosos, que viu e assistiu,
de tal maneira que fascinada ficou parada a admirar com gula,
as Quedas de Kalandula, e toda a beleza que a abrange,
logo chegando gritando: És MALANGE...
Empolgada quis ver o Mar, mas não resistiu e também viu,
Rupestres Pinturas  de Gravuras delineadas, e até, conseguiu ver a cor do Café,
e claro, satisfeita e refeita, ainda mais cintilante qual Céu Azul,
rumou e ditou: Só podes ser KUANZA-SUL...
Após isto dizer subiu um pouco mais, sorriu demais, pois encontrou
entre outras e muitas riquezas, as belezas das suas Reservas Florestais,
e quando as viu, proferiu:
Tens muita sorte, só podes ser KUANZA-NORTE...
Seguiu o seu caminho de mansinho, olhou e ficou deslumbrada com
 Região tão Industrializada, e como Princesa que é, do alto da sua beleza,
e também de quem manda, falou e ordenou:
És a Capital, és LUANDA...
Mais iluminada, e muito mais animada com a paisagem que tem visto
nesta sua viagem, fica a perceber o significado que tem sido sussurrado,
acerca de quem esta água beber, pois é fácil perceber o que irá acontecer:
Por estas terras se irá perder em dia Solarengo,
por isso só podias ser BENGO...
Depois da água provada, continuou a caminhada e ficou deslumbrada
com a Bacia Hidrográfica encontrada, tão bela pescaria, tanto café,
tanta magia que também é preponderante neste interessante Local
que afinal nada aflige, onde será gravado, UÍGE...
Depois olhou mais além, descortinou um Rio, e o que mais lá tem dá
para apreciar, porque além de uma bela Savana e Floresta irá encontrar
nesta Região, um filão de Ouro Negro e pau Preto, Amuleto principal
que combate qualquer desaire, e só por isso serás ZAIRE...
Depois a curiosidade, que é maldade que assiste quem persiste
em querer ver e aprender, e, a nossa Estrela olhando para a outra margem,
não podia acabar a viagem sem dar um saltinho de carinho àquele cantinho,
que de tão sozinho, sozinho não está, por pertencer ao lado de cá,
e este estar abraçado ao lado de lá por laços Patrimoniais,
com todas as coisas mais, como o Petróleo do seu Mar e a Madeira
que irá encontrar, no Maiombe sua Floresta, onde em festa nesta aventura pura,
a nossa Estrela vê a sua Árvore de Natal, que é só e afinal,
a sua história Linda, que é seres ANGOLA, seres CABINDA...
É madrugada, o primeiro raio de Luz seduz a adorada ESTRELA,
que cansada mas entusiasmada, se deixa adormecer por saber ir sonhar,
com a viagem de Sonho que tinha acabado de sonhar...
 
Réjo Marpa
 
TRONCO DE NATAL-Presépio-
 
Foto de Teresa de Mendonça e Conceição
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

UM NATAL LONGE, NUM DESERTO, MAS NÃO DESERTO...

UM NATAL LONGE, NUM DESERTO, MAS NÃO DESERTO...
 
Debaixo de um Sol abrasador, envolto num manto de Dunas Douradas,
esmagadas por um Céu tão perto, e de onde decerto são pintadas,
surge o CUROCA, Senhor do Deserto, certo das pisadas a seguir, qual Rei Mago,
e que no afago da simplicidade, serpenteia pela areia,
que dita a Lei do mais forte, o porte da dignidade, perante a verdade
do poder da Natureza, que deixa transparecer uma enorme beleza
por de entre toda a dureza nela representada...
E aquele Ponto Negro no Horizonte, fonte de imagem retratada
que de Miragem não tem nada, com passos firmes e decididos,
fundidos no querer vencer o caminho, sozinho perante o Mundo,
vai fundo ao profundo Espiritual numa entrega incondicional
da sua riqueza, a Princesa daquele Lugar: WELWITSCHIA MIRABILIS...
E, numa sincronia, Natureza-Ser, a rebeldia selvagem trespassa a Miragem,
e dá-se o Milagre da sobrevivência, na vivência sobrevivente,
própria dos fortes, em sortes desiguais, apenas iguais,
no desejo ardente em sobreviver...
E é quando a noite se apresenta trazendo consigo um frio baldio
que assenta arraiais, onde o silêncio se torna demais,
nos sinais daquela Estrela tão cintilante, que de mais brilhante,
lhes serve de Guia na Via a seguir, ou sentir aquela Outra, aquela, a Cadente,
que corre tão rente que quase se sente aquele arrepio,
que não se sentiu com o frio baldio quando surgiu...
A Estrela, o CUROCA seguiu, e naquele caminho viu um silêncio tão grande,
Porto Alexandre que era, nesta Tombwa que é, numa Era de Fé,
dormindo um sono sossegado sempre vigiado,
por uma "Ilha" encantada de Ameijoas banhada e salpicada de Luz,
por uma Lua que seduz,
Pescadores, Traineiras, Chatas, Baleeiras, Senhores do Mar a irem pescar,
Peixes hipnotizados, que de tão encantados se deixam apanhar...
E o CUROCA, deixou-se apanhar...
Tornou-se Kimbar...
 
Réjo Marpa
 
Deserto
Tirado da Net
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

MOÇAMBIQUE LÁ TÃO LONGE, AQUI TÃO PERTO...

MOÇAMBIQUE LÁ TÃO LONGE, AQUI TÃO PERTO
 
Lourenço Marques que eras, Maputo que hoje Tu és,
adoramos-te deveras, continua a ser quem és...
Tuas Avenidas enormes de animação concorridas, tuas Noites preenchidas,
Maputo que nunca dormes...
Quem não se lembra da Catedral com a Câmara a espreitar,
mais o Prédio do Funchal e a Cervejaria Coimbra com o Frango à Cafrial?
E a Pastelaria Princesa e o Bife de Café, Bife à Princesa também,
a mostrar como é que é, no Prato ficava bem... 
E então o Marialva levava Gente a Reboque, tão famoso era o Bitoque,
como os Bifes na frigideira feitos em barro de primeira...
E a Laurentina afina pelo mesmo diapasão, o gostoso Camarão,
mais a Cerveja então, e a Tenda do Sheik, Também o Continental,
quantas vezes se comeu, matou-se a sede bebeu, bons momentos se viveu...
E o Cinema Gil Vicente, que tanta Gente acolhia,
e o Manuel Rodrigues que tantas vezes enchia, quando o Teatro aparecia...
João Maria Tudela, os Fados no Girassol,
 e a Rampa do Caracol a beijar o Hotel Polana, que do alto imponente,
via ao longe bela Baía com a Marginal em frente, que se enchia de Gente
ao fim de cada dia, e também quem não se lembra do Clube Naval, afinal?
E da Mesquita, e do Templo Chinês, das Raças, dos Credos e Religiões,
dos Quartéis, das Repartições, das Praças, dos Belos Jardins e afins,
e a bonita Estação e o Rádio Clube, e o prático Aeroporto e o grandioso Porto,
 e o valoroso Desporto, e o Eusébio, e o Hilário, e o Mário Coluna,
e o Adrião, e o Velasco, e o Moreira, e tantos e tantos mais,
no Basquete, Ginástica, Natação, o Orgulho da Nação...
E as belas Capulanas que de Terras Africanas eram um Sol de cores berrantes,
Brilhantes por lapidar, Noites de brilho ao luar,
Moçambique de tais encantos, encantos de encantar que se deixa encantar,
por Gente que nunca dorme, Gente que pensa a sonhar...
Moçambique Terra do Índico, Oceano das águas quentes,
tal como as suas Gentes, com Praias de areias brancas...
E lembram-se das Feiras Francas, que por lá são os Bazares,
cheios de cheiros e cor enchem os ares de odor, que de tudo tem para vender,
onde só querer, é comprar, isto em qualquer Bazar...
O Mercado Xipamanine, com o Caranguejo Negro pescado em águas do Rio,
era um Rio de desejo, que do Seco Camarão, a Matapa dá então
um belo preparado, e se estiver engasgado tenha um "Maeu" preparado,
que o vai deixar reparado, ou um pouco estonteado, mas muito revigorado...
E o simples Cidadão, simples, modesto, vulgar, puro, honesto, singular,
como o modo de viver, sua maneira de ser, verdadeira, natural,
por também ser natural, a Saudade de que nasceu, por lá cresceu e viveu,
a vida com intensidade, uma vida de verdade...
E por ser verdade, se por acaso lá for, resta deixar um recado:
Diga por lá OBRIGADO, KANIMAMBO deste lado,
e um sempre ao dispor...
 
Réjo Marpa 
 
Moçambique lá tão longe, aqui tão perto
Imagem da Net 
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

UM CONTO DE NATAL EM LOBITO

UM CONTO DE NATAL
EM LOBITO
 
Era Dezembro 1974, ainda me lembro...
A Tarde corria em alegria, que ardia em desejos e pedidos,
cheia de olhares perdidos de "Cadengues" confundidos,
que em correria por de entre as montras enfeitadas,
tão movimentadas como engalanadas de Dourados e Prateados,
mais umas Luzinhas brilhantes, umas constantes, outras cintilantes,
e ainda outras montras, num concurso em curso,
qual Presépio o mais bonito, da Cidade do Lobito...
E, a Tarde corria, entardecia, anoitecia, e o Milagre acontecia...
As ruas iluminadas, o Mercado também,
lá ao longe vê-se e bem a Árvore de Natal e as Boas Festas,
no Prédio Universal...
Tudo é luz, tudo seduz, mas na penumbra de uma rua festiva,
um Vulto, curvado de cansado, volta de um dia trabalhado,
de uma vida dura e crua,
de mais um dia, igual a outro qualquer dia, mas diferente,
 e "ele", o Vulto, indiferente, não o sabia, ou sabia?
Mas sim, era um dia diferente, um dia, talvez só esse dia,
o dia que os "Cadengues" não precisavam que os "Cotas"
falassem do Homem do Saco, uma Lenda viva,
o Chicocuma, pois tudo era feito sem defeito e a preceito,
porque o Menino Jesus iria aparecer à Meia Noite,
para trazer as prendas a quem comia a sopa toda e se portavam bem...
Mas, também,
tinha que ser logo nesse dia, o dia de Natal,
o tal, o da Família em reunião, em união,
e ele,
só, sem ninguém, na solidão do seu caminho,
voltava para o seu Ninho, à sua "Cubata",
no seu querido Bairro, a Canata...
A noite cresceu, ele percorreu esse caminho,
e quando finalmente chegou, preparou tudo igual ao que igual fazia
em outro qualquer dia, e com a mesma alegria tudo arranjava,
pois era disso que se tratava, Amanhã, era mais um dia,
 e a Jornada começava bem cedo, e quando a manhã voltasse,
voltava o medo que as crianças uma a uma,
tinham do Velho do Saco, um simples trabalhador,
 o bondoso Chicocuma,
e tudo voltaria a ser normal, Natal já ia, 
restava a alegria do dia a dia, e a esperança que a criança
de bom e bem alcança, no já, Natal que vem...
 
Réjo Marpa 
 
Foto de Mário Rui Ribeiro
 
 
  

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MADIBA FOI... MANDELA ESTÁ AÍ...

MADIBA FOI... MANDELA ESTÁ AÍ...
 
Na história da História do Tempo no Tempo, MADIBA fez desse Tempo
o inicio de um novo Tempo, O SEU TEMPO...
E de entre Palavras que formavam Frases, Frases de Palavras formadas de Letras
por Homens e Mulheres de Letras que rascunhavam Textos
que de Palavras soltas davam origem e sentido a frases feitas,
para darem sentido a uma Vida com sentido,
para que o Tempo não deixasse prescrever a escrita, escrita nesse Tempo,
e realçasse o Homem no Tempo, no Tempo e no Espaço, num só abraço...
MADIBA estava preso... Estaria?
Preso na Liberdade da Liberdade que queria... Estaria?
Na Liberdade do Espaço Terreno talvez, mas que no Espaço Espiritual e Intelectual
 se perdia num Espaço Intemporal...
MADIBA sabia, conhecia o rosto da falsidade e como tal,
mais fácil se tornava viver a realidade...
Para MADIBA, o difícil era querer ver a Verdade na Verdade,
por saber estar rodeado de falsidade e crueldade...
Mas MADIBA, como todos os Homens Grandes, cresceu...
Cresceu com a Corrente dos atropelos, atropelos que eram Correntes,
nas Correntes da interrogação...
Liberdade? Livre? Liberto?
Estou certo que de Liberto ou não,
MADIBA, Livre esteve decerto, da "Liberdade" d' então...
MADIBA do Dia fez Vontade...
Da Vontade fez Vida...
Da Vida fez Viver, tornando assim mais fácil Viver,
ao sobreviver de mãos dadas com o Querer e Crer...
E MADIBA, quando a Vida se tornou complicada, tratou de a descomplicar,
porque descomplicado o complicado, ganhou o sobreviver, vivendo o acreditar,
fazendo do Hoje o Amanhã que almejava,
e com isto sentia que estava sempre um passo à frente...
E quando a Nostalgia, Melancolia, Solidão, por entre uma sofreguidão assaz, devorador,
quão aterradora apareciam,
MADIBA levantava-se e mostrava-se capaz de exorcizar os Fantasmas de uma Vida,
por não perdida...
E, MADIBA sabia o Oásis mesmo ali à frente, e sem esquecer o Ontem,
pensava no Amanhã com Mente sã, olhando para o Hoje que o ajudava a sobreviver,
à força do resistir, e sobretudo do não desistir...
E MADIBA fê-lo com Verdade, com convicção,
 e esteve sempre tentado a tentar acreditar, pois sempre acreditou no bom senso,
como também no Querer dos que acreditavam e dos que queriam Crer,
porque acreditava que se não desse importância à Mágoa, ela não sentiria prazer 
e desapareceria, porque, era isso que um Grande Homem faria,
e, ele era e foi um Grande Homem.
E, como Grande Homem, o HOMEM LIVRE que foi, e que será,
tornou a sua TERRA em LIBERDADE,
na sua Verdade, na Verdade que sempre acreditou...
E, MADIBA ganhou, Governou, Venceu, Viveu...
E, no Espaço e no Tempo que interessa de onde foi? Quem foi? O que foi?
Sim o que interessa? Interessa isso sim que o Mundo o reconheça,
para que seja Imortal, o tal,
porque sobreviver foi fácil, pois bastou captar o Sonho,
o difícil foi deixar o final em aberto,
porque isso só está ao alcance dos GRANDES HOMENS...
e ELE foi, e será sempre um deles...
MABIBA FOI... MANDELA ESTÁ AÍ...
 
- TIRADA DA NET -