quarta-feira, 21 de agosto de 2013

BOMBEIROS? SOLDADOS DA PAZ? SIM, HERÓIS...


BOMBEIROS? SOLDADOS DA PAZ? SIM, HERÓIS...

Olho um Céu que era azul, nublado de um Branco Escuro, de onde se elevam nuvens sombrias de um Chão que chora lágrimas de sangue, num raiar vermelho de raiva, rodeado de vidas sofridas, oferecidas à defesa invulgar de uma Causa sem par, por vezes com Vidas perdidas consumidas no Terreno de uma Terra que fazem sua, e que de sua apenas e só, têm o querer incondicional na defesa dum valor moral, com brio, destemor, quando no centro das chamas o arrepio que o calor lhes provoca, provoca também a Lealdade para com o dever, e a intensidade vivenciada no companheirismo em detrimento do protagonismo no momento.

São Homens, Mulheres simples, que moram na simplicidade de um Uniforme Vermelho gasto, por usado num vasto e nada uniforme Território, coberto de falta de civismo por um “ irrisório “ ostracismo ao campo, deixando a descoberto e em aberto, quem ou a quem de direito, explicações…

São Homens, Mulheres, apenas Homens, Mulheres, são Namorados, Namoradas, são Filhos, Filhas, são Pais, Mães, são Avós, são parte de nós, são Povo que dão Vida à Vida, e a Vida por Vida, são Gente anónima, Gente de Aldeia, Vila ou Cidade, são humildade, que num Capacete escondidos partem para uma incógnita e atónita missão, de Corações abertos, convencidos por um Dever circunstancial, mas certos afinal que o valor emocional os acompanha também, seja num pranto que vem duma mãe, ou num lamento que sai dum pai, ou do mais disparatado comentário que na confusão do momento no cenário, seria então motivo de silêncio, no silêncio do ruído da chama que clama da terra, o que a Terra não soube, ou não quis preservar…

São Homens, Mulheres, são incompreendidos mas nunca vencidos, mesmo que envolvidos por burocracias vazias de intenções, que beliscam as acções de Corporações, mas, que mesmo assim dizem sim quando chamadas, por talhadas e trabalhadas para a defesa do seu semelhante, e que trazem sempre no semblante o sorriso de quem tudo deu, quando ofereceu o seu eu, sem limitações, SIM, SÃO HERÓIS…

Réjo Marpa

Bombeiros? Soldados da Paz? Sim, Heróis! 

Imagem tirada da Net

terça-feira, 13 de agosto de 2013

LOBITO CENTENÁRIO

LOBITO CENTENÁRIO
( Tu tens que acreditar)
 
Lobito dos meus encantos, que me encantas,
com teus encantos de encantar,
Lobito tão encantado, que me deixas encantado,
de tal encanto sem par...
Lobito de tal contraste, por uma Guerra desgaste,
Esperança onde chegaste e onde podes chegar,
porque com Fé já ganhaste, primeiro round passaste,
a Guerra ultrapassaste, por esta Terra amar...
Lobito em construção, conforme vais construíndo,
Ruínas que ainda são, Ruínas que lá se vão,
Ruínas que já não são, Lobito és sempre lindo,
Lobito teus Filhos são, Lobito em reconstrução...
Lobito, Tu tens Futuro, o Futuro está aí,
Lobito Terra irmã, o Futuro é Amanhã,
Acredita, Eu Acredito, porque assim te conheci,
se acreditares no sonho, não será palavra vã...
Eu sonho e quero sonhar, Eu quero acordar sonhando,
sonha também a sonhar, porque depois ao acordar,
o sonho irá mudar, se por ele fores lutando!
Eu acredito, e Tu? TU TENS QUE ACREDITAR...
 
Réjo Marpa
 
LOBITO CENTENÁRIO
 
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CONVERSAR DESCONVERSANDO...

EXPERIÊNCIA
COM UM MINI DIÁLODO
 
 
CONVERSAR DESCONVERSANDO
 
A = MADEIRA.
B = A desta mesa?
A = Não a do JARDIM,
B = O da ILHA?
A = Gosto muito desse queijo, compro no CONTINENTE.
B = Eu sou mais do INTER.
A = Como sou MODELO, BENFICA.
B = Bem fica à Lareira com um bom CAVACO a arder.
A = Sim, sim, ardia era já um COELHO a PASSOS largos.
B = LARGOS? Conheço o do CALDAS.
A = Bem, não queiras entrar por aí.
B = Porquê? Só, conheço, o, do, CALDAS...
A = Pois, pois, o ZÉ POVINHO também, e lixou-se.
B = Coitado... Com a MADEIRA?
A = Qual? A desta mesa?
B = Não, a do JARDIM...
 
 
CASA TIPICA DA MADEIRA
 
 
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

BASTA SERMOS NÓS...


BASTA SERMOS NÓS

ELE – Há uma coisa que me faz confusão… Qual a razão de só a ver à

noite?

ELA – E se eu lhe perguntar qual a razão, porque só o vejo de dia, o que

me responderia? Ou não o faria?

ELE – Na verdade não vou responder e vai desculpar-me o estar a

perguntar, mas se o faço, o que espero não lhe causar nenhum embaraço,

é por sabê-la tão linda, majestosa, de uma beleza infinda, tão misteriosa

para a esconder…

ELA – E você? Quando aparece é sempre caloroso, irradia tanta energia,

que o dia brilha sempre com mais intensidade, tal a luminosidade que faz

transparecer, e com ela aquecer qualquer lar.

ELE – Não faça a minha vaidade crescer, pois eu apenas tento aquecer o

lugar, torná-lo mais confortável, contornável, para se poder desfrutar com

o mínimo de qualidade, ao passo que você, entra com tão grande

intensidade e sentido profundo, no ego do mundo…

ELA – Exagero meu amigo, se tivesse o seu poder, saberia o que fazer com

a minha timidez e talvez não fosse tão exigente, porque sei que vou ter

sempre que depender de terceiros, parceiros para iluminar muita gente, o

que me deixa insegura, talvez até muito imatura, e por isso só me poder

dar a conhecer de quando a quando, aparecendo e desaparecendo pela

noitinha, sozinha…

ELE – Mas amiga, para quê tanto mistério, a sério, você é linda, a sua

imagem então, é um clarão envolvente, de um calor tão quente, que

quando se olha para ela, dá-se magia, a noite torna-se dia, sei lá, a luz que

nos seduz…

ELA – Você não me compreende, não me entende… O meu problema é tão

só o meu aspecto, por achar não ser o mais correcto, mas você não vai

conseguir entender, pode crer, porque isto é mais envolvente, podendo

por isso, vir a ser muito deprimente…

ELE – Não acredito! Mas como não dou o dito pelo não dito, torno a  

repetir: Você é linda, e o mistério que a envolve, fascinante, você tem

momentos em que é brilhante e os tempos em que desaparece,

transparece uma nostalgia cativante…

ELA – Pois é, mas ando constantemente numa roda-viva, tão cansativa,

apenas para conseguir atingir o que quero para não andar deprimente,

mas infelizmente esta sua amiga, volta sempre ao ponto de partida, ferida

na sua vaidade, na sua dignidade…

ELE – Isso são fases, são apenas fases, que vocês no feminino dão muito

valor, mas que nós no masculino, sem qualquer pudor, não damos tal

importância e das quais se pudermos queremos é distância.

ELA – Sim, sim, quando é convosco, porque quando se trata de nós, a voz

torna-se crítica, o olhar diferente e isto serve para toda a gente, quer não

acredite ou seja crente.

ELE – Acha mesmo? Olhe para mim… Quando tenho algum problema não    

apareço… Se me apetece chorar, desapareço, escondo-me por detrás de

algo espesso, e aí, dou azo a este meu dilema, e choro copiosamente uma

chuva de lágrimas, porque sei de antemão que depois das lágrimas

derramadas, virão raios esplendorosos em carradas…

ELA – É o que tento fazer… Estou cheiinha, faço exercício durante uma

semana, emagreço, desapareço durante outra semana e sabe você o

porquê? Porque não me consigo manter… Por isso volto e lá estou eu a

engordar lentamente, até ficar novamente cheiinha… Este é o meu

destino, está o menino a perceber agora o meu dilema? Este é o meu

problema…

ELE – Mas que dilema? Que problema? Isso é destino, sim, e que destino…

Ainda bem que assim é, pois ao contrário do que pensa, você, cheiinha é

maravilhosa, poderosa, esplendorosa, e sabe que mais, eu sinto-me

orgulhoso por poder dar sem nada receber em troca, só pelo puro prazer

de desfrutar esse resultado maravilhoso.

ELA – Amigo, você é a minha luz, o meu Sol…

ELE – E você amiga, é o meu Luar, Lua…
 
O SOL PÔR, A LUA AO DISPÔR...
 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

OS LUZIDIOS REFLEXOS DA GASTRONOMIA ALGARVIA

MAÇAPÃO
 
Os ingredientes p´ró maçapão,
tentem tê-los todos sempre ao pé,
açúcar, quatrocentos gramas são,
miolo d'amêndoa, o mesmo é,
clara de ovo para ligação,
e mais: Bastante amor, gosto e Fé,
depois, coragem p'ra iniciar,
ter tempo para tudo amassar.
 
 
Depois das amêndoas serem raladas,
pela máquina devem ser moídas,
e com o açúcar bem amssadas,
até que fiquem muito estendidas,
com a clara de ovo são ligadas.
Várias figuras serão construídas,
se quiser valorizar a receita,
no maçapão ovos moles se deita.
 
Réjo Marpa
 
OS LUZIDIOS REFLEXOS
DA GASTRONOMIA ALGARVIA