sexta-feira, 12 de abril de 2013

A TEMPESTADE NO SEU MELHOR


A  TEMPESTADE   NO   SEU  MELHOR

 

Enquanto o Mar batia nas rochas, uma, duas, tantas vezes, quantas se

ouvia as rochas chorarem de dor, partidas de doridas…

 

Enquanto o Sol queimava a areia, areia que de tão fina sugava a água tão

perdida na praia esbatida pelo vento, que fustigava as ondas…

 

Enquanto as ondas por sua vez varriam a espuma que se confundia em pleno

dia com as gaivotas, qual brancura natural, tal qual a bruma, afinal…

 

Enquanto gaivotas que comiam os peixes… Enquanto peixes que distraídos iam

espreitando à tona de água… Enquanto outros mordiam a isca propositadamente

posta à sua frente, isca que era dos homens, que faziam das tripas coração o seu

ganha-pão…

 

Enquanto Homens que usavam barcos para atingir esse objectivo… Enquanto barcos

esses que tinham redes, que no seu emaranhado de fios tecidos com mestria, teciam

o poder de gerir vidas, sempre pendentes dessas mesmas redes, que nadavam em

redor dos peixes, numa espécie de apanha e foge como se de um bailado se tratasse...

Enquanto… Enquanto…

 

Contudo a chuva apaga tudo, vindo depois o arco iris com suas cores, seus odores e

sabores, mostrar que depois da tempestade vem a bonança, e, a esperança avança e

alcança o que de melhor nós procuramos e desejamos…

 

 

RÉJO  MARPA

                                QUANDO AS CORES COMBINAM, A MAGIA ESTÁ...

 


  

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