quarta-feira, 31 de julho de 2013

OS LUZIDIOS REFLEXOS DA GASTRONOMIA ALGARVIA

CARAPAUS ALIMADOS
 
Um quilo de carapaus deve ter
p´ra quatro pessoas deve chegar,
dois alhos picados, deverão ser,
água fria, também a escaldar,
sal grosso para a salga fazer,
azeite qb para temperar.
Antigamente muito se fazia,
pois frigorífico, não existia.
 
 
A cabeça aos carapaus tirar,
lavar bem e colocar em camadas,
em sal grosso, os carapaus salgar,
dia depois, em águas escaldadas
cozidos, por água fria mudar,
pele, espinhas laterais, tiradas.
Servir com azeite, alhos picados,
estão prontos carapaus alimados.
 
Réjo MarpaCARAP
 
OS LUZIDIOS REFLEXOS
DA GASTRONOMIA ALGARVIA
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os Luzidios Reflexos Da Gastronomia Algarvia

CATAPLANA ALGARVIA
 
Para duas pessoas a receita,
carne de porco, gramas são quinhentos,
o mesmo de amêijoas, dentro deita,
com uns oito camarões, mais aumentos,
quatro tiras de bacon se aceita,
o azeite, louro, sal, são bons ventos,
cebola, alho, pimento, tomate,
piri-piri, coentros a remate.
 
Deite no fundo do recipiente,
tomate, cebola, alho, azeite,
pimento, piri-piri, sal ao dente,
pedaços de carne de porc' ajeite,
trinta minutos a cozer, assente,
amêijoas e coentros logo deite,
camarão, bacon, para enfeitar,
Cataplana Algarvia mostrar.
 
Réjo Marpa
 
Os Luzidios Reflexos
Da Gastronomia Algarvia
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SER ANGOLANO

SER ANGOLANO
 
Ser Angolano é cantar ao Mundo onde nasceu, é gritar bem fundo sem hesitar,
o Nome seu, é Navegar na Net e dizer presente, é escrevinhar sobre Ela, consciente...
 
Ser Angolano é cheirar o cheiro a terra encarnada,
 é escutar o Mar num dia de Sol de uma tarde ensolarada,
é viver o Sol no calor da praia, que espraia beleza em Natureza deslumbrante...
 
Ser Angolano é ser amigo constante, no constante da amizade,
 é Liberdade sentida em seus vastos lugares, é sentir Olhares de simplicidade real,
numa Vida a sorrir do Mal, por viver o Bem, por bem, por ideal...
 
Ser Angolano é correr atrás de um Futuro capaz,
 é viver o Hoje na intensidade do querer, é Crer no Ontem como ensinamento e não como tormento,
 é saber ser quão dificil é,
 é ter Fé que tudo vai mudar sem medo de errar, e, se errar,
é voltar a tentar, é alimentar a Esperança, é forçar a perseverança...
 
Ser Angolano é crescer vivendo, ao viver crescendo, é saber receber, sem nada receber,
é dançar ao ritmo daquelas danças ritmadas, é sentir o Corpo em Rituais, funerais,
 é sentir no Corpo "Alma" contagiante, marcada por uma vida marcante,
 é beber o sofrer para não sofrer...
 
Ser Angolano é sentir a terra na pele, é sentir na pele, pele de galinha,
é rir, é chorar, é sentir o ritmo das batucadas, das merengadas,
é sentir o cheiro do Maboque, é sentir o toque,
é olhar deslumbrado o Imbondeiro imponente, descansado na sua grandeza,
é ver a beleza que seduz no correr em campo aberto de uma Avestruz
 por de entre a miragem de um Deserto,
é mirar com olhos de ver por admirar, a Flora, a Fauna,
é sentir as Cacimbadas, é "curtir a amizade" na Liberdade do ar, que paira no ar,
é sentir a Maresia, aquele cheiro Salgado a nostalgia,
é sentir o cheiro a Serra da terra, DAQUELA TERRA, DAQUELA TERRA...
 
SER ANGOLANO, é sentir, é fazer sentir, é fazer sentido...
Réjo Marpa
 
SALA DE VISITAS DE ANGOLA


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Lua de Sonhos, Sonhadora

LUA DE SONHOS, SONHADORA
 
Lua, nostalgia pura, magia que perdura na ternura da Noite,
Noite cheia de uma Lua cheia,
veia de inspiração em Poesia de Poetas,
paixão e alegria,
História de Profetas em profecia nas Setas do Cupido,
o incompreendido, mas por todos querido...
Lua de amor, Lua de Junho em esplendor,
que lá do alto, imponente,
transmite o que a Gente sente,
e permite sonhar o Sonho risonho que todos querem encontrar,
mesmo que a sonhar...
E, é quando a Lua nos faz descer à Terra
que vemos o Belo que temos estado a perder
 em Guerra de Nadas,
ao olharmos o Mundo, no profundo da sua Solidão,
em sombras de Sonhos coloridos
por tão queridos,
mesmo que em preto e branco mostradas,
por serem preciosidades captadas
em Liberdades marcadas por sensibilidades tocadas,
de entre uma Janela aberta,
que acerta na bela imagem, tendo a testemunhar a aragem na folhagem
da união na Paixão e inspiração,
porque até o despido, nú e crú se torna bestial,
quando tocado pela beleza natural de uma Lua,
nua de preconceitos ou defeitos,
por parecer uma Tela, que não é, por parecer Pintura pura, mas não ser,
e sim, por ser bela, inspiração,  
por ser Lua de Paixão...
 
Réjo Marpa