segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

VIVÊNCIAS

VIVÊNCIAS
 
Deixei minha Vila Natal e rumei à "Sala de Visitas"
por troca com uma vida estudantil,
mal sabendo que um qualquer Abril,
me iria fazer a ela tornar, agora já Cidade,
para a abraçar num abraço subtil, tal o embaraço de a vir tornar a deixar,
 após uma ida ao Deserto, certo que aquela viagem,
o olhar aquela Miragem, a última,
me iria levar a um bom "Porto",
que naquele dia escondia um Navio esguio,
que dum frio Porão e Convés,
oferecia o quente da Hospitalidade Liberdade...
Naveguei aquelas águas sob uma Lua envergonhada,
numa angustiada e crua cruzada
e rumei à Capital, tendo como capital,
a força do Crer, que Querer é Poder,
e, com e nesse poder por mim enfim instituído, cruzei um Quartel,
onde como colchão abracei aquele meu chão,
senti o mel e o fel a cada instante,
senti cada bocado interessante que vivi, senti cada bocado que comi
e sofri em silêncio, cada silêncio silenciado
em um barulho de armas atormentado, mas sobrevivi...
Apanhei um Avião, voei para o desconhecido, sentido com tudo,
contudo aliviado, mas sobretudo angustiado ao que ia, ao que iria encontrar
e comecei por apreender
que o "meu" dinheiro, era um dinheiro rasgado de valor,
jurei depois disso escrever tudo o que passei, senti e sei,
 e, escrevi, reescrevi,
mas também agradeci, agradeço e agradecerei
 as amizades que tive, tinha, tenho,
porque delas, com elas, cresci, venci e hoje estou aqui...
Réjo Marpa
Muito obrigado, e, como dizia o Solnado,
Façam o favor de serem Felizes...
Eu direi: 2018 e seguintes...


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