quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

SE NÓS VIVEMOS, VIVES TAMBÉM...

SE NÓS VIVEMOS, VIVES TAMBÉM...
 
E do nada surge o momento, que de momento
apenas é isso...
Isso é o começo do fim, o fim do principio, que no principio
é mesmo assim...
Assim é pavor, terror no tormento que se torna dor, na dor
que não sabe porquê...
E porque eu, porque nós, porquê aqui e agora, e já agora,
porquê assim?
Porque assim é, porque a vida é assim, porque sim,
simplesmente sim...
Sim, simplesmente assim, surgido do nada, no nada que somos,
e do nada vimos...
E vindo do nada, no meio da impotência, a inconsciência luta,
nessa luta desigual...
Desigual por impossível, na possível ida do ir sem voltar,
e no nada se vai, em nada se esvai...
Mas fica a certeza da força, do querer, da negação em deixar-se ir,
ir sim, mas nunca fugir...
E é isto que nos dá força, e é esta força que nos faz sentir tão bem,
e gritar alto e bem:
Se nós vivemos, vives também...
 
Réjo Marpa
 
 
A PÉROLA PARA SEMPRE
Tirada da Net...
 

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