domingo, 8 de setembro de 2013

FOI O QUE VI... PORQUE SENTI... ESCREVI...

FOI O QUE VI... PORQUE SENTI... ESCREVI...
 
Vejo um Carro perdido, ali um Corpo deitado,
além um Outro estendido, e mais um Outro curvado,
e Outro ainda e Outro, e Outro, e mais outro, e ali,
ali um Outro mais, conto,
Um, Dois, são Oito, Oito entre muitos
que por aí andaram, andavam e andam,
são Oito, Oito, Oito...
Este número não me sai da Cabeça, OITO...
E, vejo escuro, e no escuro nada auguro de bom!
Avanço, vejo também cor,
um amarelo quente, de um quente ardente,
e um outro vermelho,
vermelho de raiva, na raiva do impotente,
e sinto calor no ardor de correrias, sinto dor nas gritarias,
vejo Silhuetas,
com elas, ramos de árvores em danças qual piruetas,
vejo e revejo essas Silhuetas
em ramos sedentos de fumos que são chamas apagadas,
e, vejo chão que já era...
Fecho os Olhos e vejo: Uma Floresta verdejante, em festa,
num Verão de Férias de um descanso apetecido por adquirido
com garra,
a garra daquelas Silhuetas que vi com os Olhos abertos,
onde via sorrisos abertos em faces saudáveis,
mas onde via também responsáveis irresponsáveis,
e, é quando abro os Olhos num Olhar angústiante,
e é nesse mesmo instante que acordo para a realidade,
e o que vejo?
A verdade na verdade do que aconteceu,
vejo que retrocedi quando não gostei do que vi,
e o que vi?
Mais um Homem Bom, mais um Bombeiro morreu,
foi o que vi...
 
Réjo Marpa
 
Imagem tirada da NET.

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