UM SEGUNDO E O HOJE É AMANHÃ
O cheiro a madeira era vibrante, o martelar constante,
a madeira feita caixote, um fartote,
a correria desenfreada no dia a dia era sustentada
num Querer inquebrantável, num Poder inimaginável,
porque sobrevivente, porque Gente...
E Hoje, Gente,
ainda temos o Mar, que de Oceano igual,
tal qual a Lua que sempre podemos olhar,
admirar e namorar em mais um Ano,
e,
se a Saudade da nossa Naturalidade,
com total naturalidade,
vai permanecendo e sobrevivendo pela nossa Voz,
a nossa Nacionalidade, vai também vivendo em Nós,
que de 2017 em 2018,
se irá prolongar num Tempo Intemporal...
Réjo Marpa