sábado, 30 de dezembro de 2017

UM SEGUNDO E O HOJE É AMANHÃ

 
UM SEGUNDO E O HOJE É AMANHÃ
 
O cheiro a madeira era vibrante, o martelar constante,
a madeira feita caixote, um fartote,
a correria desenfreada no dia a dia era sustentada
num Querer inquebrantável, num Poder inimaginável,
porque sobrevivente, porque Gente...
E Hoje, Gente,
ainda temos o Mar, que de Oceano igual,
tal qual a Lua que sempre podemos olhar,
admirar e namorar em mais um Ano,
e, 
se a Saudade da nossa Naturalidade,
com total naturalidade,
vai permanecendo e sobrevivendo pela nossa Voz,
a nossa Nacionalidade, vai também vivendo em Nós,
que de 2017 em 2018,
se irá prolongar num Tempo Intemporal...
 
Réjo Marpa 


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

VIAGEM NATALÍCIA

 
VIAGEM NATALÍCIA
 
O avião acabara de aterrar...
Chegara o momento, soara o tempo!
Agora Dezembro, outrora Novembro!
Tantos, quantos anos me lembro, especialmente em Dezembro,
e, o avião ali tão perto...
Acerto o tempo, deixo-me levar pelo tempo,
começo a voar no tempo, olho o tempo pela janela,
leio o nome, FACE, pego no BOOK que está a meu lado
e começo a viajar por de entre Fotos e Comentários vários,
deixo-me levar às nuvens, vejo-as passar,
Comento o Comentável,
ponho um Like aqui, outro ali
e deixo o imaginável tomar conta de mim, assim,
sem me importar com o quê, sem perguntar porquê,
apenas porque sim!
Hoje, estou assim, é Dezembro!...
Revejo o filme de uma vivência desafogada de preocupações,
tenho consciência de ser mudada sem contemplações,
o tempo tinha mudado, não era o mesmo tempo,
já havia pouco tempo desse tempo,
mas ainda era possível e entendível,
viver esse tempo, no tempo,
por isso escrevi, li, reli sem parar,
quando oiço a voz do meu Comandante, triunfante clamar:
É tempo de Jantar, Feliz Natal!...
Afinal,
tudo estava tão longe, aqui tão perto...
Réjo Marpa


O DOM DA IMAGINAÇÃO


O DOM DA IMAGINAÇÃO
 
Quando em Criança se usa o que tem
e disso se tira o melhor bem,
está a crescer um bom Homem também,
porque de valores se faz esta vida,
com pouco, muito, a torna querida,
por ser tão simples, mas bem vivida...
 
Réjo Marpa
(Foto da Net)