quarta-feira, 10 de abril de 2024

 

BENFICA

Estádio da Luz, Estádio de Glória,

por muitos chamado de Catedral,

sobrevoado por Águia Vitória,

espectáculo no Mundo sem igual,

guarda grandes momentos na memória,

engrandece o nome: Portugal...

Tem sido Palco de bom Futebol,

palavra memorável no seu rol...

Réjo Marpa

quinta-feira, 23 de abril de 2020

LIVROS, POETAS, VIDA

LIVROS, POETAS, VIDA
 
E o que falar de Livros, Poetas, Vida...
Convenhamos que quando os acordos
se tornam complicados, nada como descomplicar,
porque descomplicado o complicado,
tudo se torna mais simples
 e jamais faltará espaço,
porque no espaço Literário,
há sempre espaço para inovações...
E, porque o Livro, é papel
que não deixa prescrever a escrita,
a sua génese encontra nas letras,
 
 palavras que juntas se dizem frases,
em períodos que se transformam parágrafos,
por páginas de folhas escritas
por homens e mulheres de letras,
que letra a letra,
cada frase um sentido, que por sentido, 
sentido por quem escreve,
e, ou,
simplesmente lê
Livros escritos por Poetas, que dão Vida
à Vida a uma escrita,
escrita com rigor, muito amor... 
 
Réjo Marpa
 
 


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

ANO NOVO

 
ANO NOVO
 
Aquando do último segundo
 e o Mundo entrar sem mais, em mais um Ano,
o pano de Cetim da Cortina da Vida
mostrará um fim,
ao mesmo tempo que dirá sim
a uma ida sem fim
à procura de uma Liberdade verdade,
cheia de encantos de encantar
que se deixam encantar
por uma Teia enrodilhada de Vida,
preenchida de uma vontade suada de querer,
de querer fazer, de Crer em Crer ser possível,
fazer do impossível, possível,
lutar à exaustão com sofreguidão,
não desistir,
sorrir à adversidade, sentir na Saudade,
o sorrir quente de um Presente
voltado para a frente,
de punhos cerrados,
voltados ao Segundo seguinte, com requinte,
de novo,
a olhar sem medo desde cedo,
já para o próximo Ano Novo...
 
Réjo Marpa
 


sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

NATAL

NATAL
 
Natal é Nascimento,
 é o momento, superação,
 é comemoração,
é um Mundo à parte na Arte do dar,
 é doar o seu Eu,
 é fantasia num dia de casa cheia
que semeia Amor sem pudor,
 é reunião, união Familiar, um Lar,
 é mesa de doçarias, iguarias de fartar,
é beleza de encantar em encantos sem par!
Natal é tudo isto ou devia ser,
para ser e não tão só parecer,
muito menos deixar acontecer consumismo,
calar quão só por civismo,
deixar-se arrastar por comodismo,
e,
passado o dia, logo que o dia passado,
esquecer, não mais o viver,
porque Passado,
porque Natal, afinal,
há sem mais engano,
 outra vez para o Ano que vem, também...
 
RÉJO MARPA
 


quarta-feira, 27 de março de 2019

"IDAI" MOÇAMBIQUE A MOÇAMBIQUE

"IDAI" MOÇAMBIQUE A MOÇAMBIQUE
 
À beira de um desmoronar e tanto, de tanto que de tanto se fez e faz trabalhar,
após vento e chuva que se fizeram tempestear, a Beira Região, tenta amparar a sua
População que sem eira nem beira se encontra à beira da exaustão...
Agora, nesta hora de aflição, são Casas que já não são, são Corpos que em cadáver dão,
são Safras que já lá vão, são Desesperos desesperados que de tão fustigados de
maltratados só lhes sobra estender a mão, e, esperar, esperar pelo Milagre da união,
pelo poder da superação quão aliado de tão trabalhado desde novo, por este Povo sofrido
no tempo, qual tempo, lhes roubou tempo em um curto espaço de tempo, que vivido em
um turbilhão de tempo tornado tempo devasso e deixado num tempo sem tempo que de
escasso, espera o Milagre da Humanização, da Solidariedade, para uma mais fácil
integração na Sociedade...
Olho o Horizonte e sem horizonte vejo dor no olhar daquela Mãe, sinto tremor na voz
daquele Pai, vejo terror, fome no corpo daquela Criança que se esvai a chorar, mas,
consigo encontrar esperança naquele Bebé que nasceu, naquela Enfermeira que do quase
nada, à Luz, o deu, na ajuda que do nada apareceu, e, é esse nada que com mais uns nadas
pequeninos, podem ajudar esses Meninos, Mães, Pais, o Povo, dando um rumo novo,
mostrando aos demais, ser possível e fazer do impossível, o possível mais incrível,
porque substituível...
Façamos pois, Moçambique renascer, viver o sobreviver por Crer, que querer é poder
"E DAI" descanso e tempo, que o tempo de dor, se fará diluir no tempo, por tempo de sorrir,
de amor, e, o Milagre se dará...
Réjo Marpa
 
Tirada da Net


quinta-feira, 8 de março de 2018

MULHERES...

MULHERES
 
Mulheres primeiro que estão em lugar cimeiro, não porque sim, por valor verdadeiro,
não por metades, mas por inteiro.
Que de Milagre preciso qual Rosa se fez Pão por Isabel, a Rainha, coincidência ou não
o Milagre da Farinha torna em Aljubarrota, por Brites Padeira então!
E, em jeito de libertação Inês morre por amor, defendendo o valor do querer ser Livre,
tal como Eufémia Livre morreu, pois que com ela sobreviveu o valor da Liberdade,
inscrito na sua integridade...
E Luísa de Gusmão que sem hesitação empurrou seu marido para a Revolução ao
dizer, mais vale ser Rainha por um minuto que Princesa toda a vida, mudando assim o
rumo de uma vida, que sem rumo perdida!
Maria Calhau, ao tempo uma pedra no sapato feita Governadora Civil, que não
precisou de Abril para se poder afirmar, tal como Carolina Beatriz Ângelo, lutadora sem
par dos Direitos das Mulheres, Fundadora da Associação Propaganda Feminista,
primeira Mulher Votante, bem vista e triunfante e ou Adelaide Cabete, que recusou ser
um joguete quando em Angola revolucionou ao resolver ser a primeira a votar!
E que dizer então de Pintassilgo, seu Canto, que a seu canto primeiro, revolucionou
por inteiro um País Revolução e em plena ebulição?
E quantas, quantas mais, tantas mais vivem bem vivas que a morte não as matou,
porque em vida, a vida as Imortalizou...
São Mulheres apenas e só, que só a sua tenacidade em acreditar na verdade, não
param, não vão parar de lutar por plena Liberdade...
Catarina que não Eufémia mas Martins, que seu nome assim o diz, Cristas ao alto
que do Centro, a votos assim o quis, enquanto Florbela Espanca, Sophia de Melo
Breyner, Natália Correia que com veia de Poesia envoltas na sua Teia, deixam Obra
bem cheia, e, o que falar de Amélia Rey Colaço, Mariana Rey Monteiro, Ivone Silva
ou Laura Sobral, Monstros do Teatro afinal, secundadas pelas consagradas Maria do
Céu Guerra, Eunice Munhoz, que deram e dão Voz, à Voz da representação, ou então
com Estilo, Maria Gambina, Fátima Lopes, Ana Salazar, que com fineza, beleza, têm
a seus pés o Mundo a desfilar e, como é bem bom ter o prazer de ouvir a grande
Amália, a Hermínia, a Teresa Tarouca, perdidos e rendidos a tanto talento que aqui
se frisa, como também a Marisa, Ana Moura, Dulce Pontes, fontes inspiradoras e
ganhadoras, tal como Rosa Mota, Aurora Cunha, Fernanda Ribeiro, que ganhar para
elas era ser primeiro ou Naíde Gomes, Vanessa Fernandes, Susana Feitor, todas elas
com valor e que elevaram e levaram o nosso Desporto a bom Porto e que são o
exemplo concreto que a Mulher objecto, está na cabeça do homenzinho, que sem
cabeça pobrezinho, ainda é alimentado por Governo desgovernado, que conta Quotas
como quem conta notas e guarda notas que tu anotas com um sorriso que só tu
consegues ter, por seres Mãe, por saberes ver, o quão pobre, é ser pobre sem o saber...
O perigo esse sim, está dentro da Sociedade medo, que do medo, de qual medo está
tão certo, que mais cedo do que o esperado, decerto será apeado...
São poucas. sim são, mas elas lá estão, seguiram convicções, subiram e sem
contemplações, mandam e comandam suas Nações:
Chile, Argentina, afina com República Centro Africana, Libéria em séria demonstração,
onde estão Trinidade e Tobago mais Jamaica pois então e porque não Dinamarca,
Noruega que boa vizinhança alega e ou todo um Mundo Novo, Croácia, Kosovo,
também Lituania, Letónia e por bem Alemanha e Polónia, para surgir e fluir um
Bangladesh, uma Coreia do Sul por ser Ouro sobre Azul e já que usam Kilt, vamos
incluir a Escócia e porque também faz falta, Malta...
Tantas, quantas Mulheres de fora ficarão?
Tantas, quantas Mulheres serão?
Fortes, cujos portes suportam fortes oposições e intenções, venceram, vencem, são
muito poderosas, tais como Tatcher, Merckel ou Dilma ou outras que o Mundo filma:
Grace Kelly, Jacky Kennedy ou Edith Piaff ou ainda quem a única gafe que teve, foi a
mando da caridade como Madre Teresa de Calcutá e por fim o que de mais puro há,
uma CRIANÇA MULHER, MALALA, aquela de quem o Mundo fala, a Voz da Revolta,
da Esperança, do Querer em Crer ver, Felicidade em total Liberdade...
Réjo Marpa
 

MULHERES...

MULHERES
 
Mulheres primeiro, que estão em lugar cimeiro, não porque sim, por valor verdadeiro, não por
por metades, mas por inteiro.
Que de Milagre preciso qual Rosa se fez Pão, por Isabel, a Rainha, coincidência ou não o
Milagre da farinha torna em Aljubarrota, por Brites Padeira então!
E, em jeito de Libertação, Inês morre por amor, defendendo o valor do querer ser livre, tal como
Eufémia livre morreu, pois que com Ela sobreviveu o valor da Liberdade, inscrito na sua
integridade...
E Luísa de Gusmão que sem hesitação empurrou seu Marido para a Revolução ao dizer, mais
vale ser Rainha por um minuto que Princesa toda a vida, mudando assim o rumo de uma vida,
que sem rumo, perdida!
Maria Calhau, ao tempo, uma pedra no sapato feita Governadora Civil, que não precisou de
Abril para se poder afirmar, tal como Carolina Beatriz Ângelo, lutadora sem par dos Direitos
das Mulheres, Fundadora da Associação Propaganda Feminista, primeira Mulher votante, bem
vista e triunfante, e, ou Adelaide Cabete, que recusou ser um joguete quando em Angola
revolucionou ao resolver ser a primeira a votar!
E que dizer então de Pintassilgo, seu canto, que a seu canto primeiro, revolucionou por inteiro
um País Revolução em plena ebulição?
E quantas, quantas mais, tantas mais vivem bem vivas que a morte não as matou, porque em
vida, a vida as Imortalizou...
São Mulheres apenas e só, que só a sua tenacidade em acreditar na verdade, não param, não
vão parar de lutar por plena Liberdade...
Catarina que não Eufémia, mas Martins, que seu nome assim o diz, Cristas ao alto, que do
Centro, a votos assim o quis e porque não falar e relembrar Florbela Espanca, Sophia de
Breyner, Natália Correia com veia de Poesia envoltas na sua Teia, deixam Obra bem cheia,
mais Amélia Rey Colasso, Mariana Rey Monteiro, Ivone Silva, Laura Sobral, Monstros do Teatro
afinal, secundadas pelas consagradas Maria do Céu Guerra ou Eunice Munhoz, que deram e dão
Voz à Voz da encenação, ou então com Estilo, Maria Gambina, Fátima Lopes, Ana Salazar, que
com fineza, beleza, têm a seus pés o Mundo a desfilar, e, como é bom ver o prazer de ouvir a
grande Amália, a Hermínia, a Teresa Tarouca, com a Plateia louca perdida e rendida a tanto
talento que aqui se frisa, como também Marisa, Ana Moura, Dulce Pontes, fontes inspiradoras e
ganhadoras tal como a Rosa Mota, Aurora Cunha, Fernanda Ribeiro, que ganhar para elas, era ser
primeiro, ou Naíde Gomes, Vanessa Fernandes, Susana Feitor, todas elas com valor e que elevaram
e levaram o nosso Desporto a bom Porto e que são o exemplo concreto que a Mulher Objecto, está
na cabeça do homenzinho, que sem cabeça, pobrezinho, ainda é alimentado por Governo desgovernado, que conta quotas como quem conta notas e guarda notas que tu, Mulher anotas com
um sorriso que só tu consegues ter, por seres Mãe, por saberes ver, o quão pobre, é ser pobre sem o saber...
O perigo esse sim, está dentro da Sociedade medo, que do medo, de qual medo está tão certo, que mais cedo do que o esperado, decerto será apeado...
São poucas, sim são, mas elas lá estão, seguiram convicções, subiram e sem quaisquer contemplações
mandam e comandam suas Nações:
Chile, Argentina, afina com República Centro Africana, Libéria, em séria demonstração, onde estão
Trinidade e Tobago mais Jamaica pois então, e, porque não Dinamarca, Noruega, que boa vizinhança
alega e todo um Mundo Novo, Croácia, Kosovo, também Lituania, Letónia e por bem Alemanha e
Polónia, para surgir e fluir um Bangladesh, uma Coreia do Sul por ser ouro sobre azul e já que usam
Kilt, vamos incluir a Escócia e porque também faz falta, Malta...
Tantas, quantas Mulheres de fora ficarão?
Tantas quantas Mulheres serão?
Todas, todas as Mulheres são, incluídas estão...
Fortes, cujos portes suportam fortes oposições e intenções, venceram, vencem, são foram muito
poderosas, tais como Tatcher, Merckel, Dilma ou outras que o Mundo filma: Grace Kelly,
Jacky Kennedy ou Edith Piaff ou ainda quem a única gafe que teve, foi andar a mando da caridade como Teresa de Calcutá e por fim, o que de mais puro há, uma CRIANÇA MULHER, MALALA, aquela de quem o Mundo fala, a Voz da Revolta, da Esperança, do Querer em Crer, ver a Felicidade
em total Liberdade...